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Pelo menos 4 fugitivas do 8 de Janeiro são presas nos EUA e estão na fila para extradição – Política – CartaCapital

Quatro mulheres que participaram dos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023 e estão foragidas foram detidas após tentativas de entrada ilegal nos Estados Unidos. As detenções foram confirmadas pelo governo de Donald Trump ao site UOL, que publicou reportagem sobre o caso nesta segunda-feira 17.

Ao site, a Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês) informou que as foragidas estão na fila de expulsão do território norte-americano. Três delas estão em um centro de detenção de El Paso, e a outra em Raymondville – ambas as cidades no Texas, estado do sul dos EUA na fronteira com o México.

Conforme noticiou o UOL, as quatro mulheres – duas de 51 anos, uma de 38 e outra de 33 – faziam parte de um grupo de bolsonaristas envolvidos no 8 de Janeiro que migrou para a Argentina. Sob ameaça de pedidos de extradição ao Brasil, elas fugiram para tentar fixar residência nos Estados Unidos.

Segundo o ICE, uma das mulheres tentou entrar nos EUA em 12 de janeiro deste ano. As outras três, em 21 de janeiro, ou seja, um dia após a posse de Trump. Não foram fornecidos detalhes sobre os locais e as condições em que foram detidas.

A polícia de imigração dos Estados Unidos disse que elas são alvo dos processos chamados de “expulsão acelerada”, sem que haja necessidade de audiência com um juiz de imigração. O Itamaraty, por questões legais, não comenta os casos.

Veja quem são as foragidas

  • Rosana Maciel Gomes, de 51 anos, morava em Goiânia. Ela foi condenada a 14 anos de prisão pelo envolvimento nos ataques golpistas em Brasília. A defesa alega que ela não danificou nenhum bem público pois ficou “em estado de choque” durante os ataques.
  • Raquel de Souza Lopes, de 51 anos, vivia em Joinville (SC) e foi condenada a 17 anos de prisão. Ela nega ter participado da destruição de bens públicos no 8 de Janeiro.
  • Michely Paiva Alves, 38 anos, comerciante de Limeira (SP), ainda não foi julgada pelo Supremo. Ela é ré, acusada de ter financiado e organizado o deslocamento de um ônibus com 30 pessoas do interior paulista até Brasília para os ataques de 8 de Janeiro. A defesa afirmou ao UOL que não há provas de que ela tenha depredado o Congresso Nacional.
  • Cristiane da Silva, de Balneário Camboriú (SC), tem 33 anos e trabalhava como garçonete. Ela foi condenada a um ano de prisão por associação criminosa e incitação ao crime. A defesa alega que ela viajou a Brasília apenas “para passear” e que não estava envolvida nos atos.

Fonte: www.cartacapital.com.br

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