O marketing político digital foi no pleito de 2016 e vai ser o diferencial em 2018

Uma nova forma de fazer política, apresentar propostas, divulgar as atividades, ainda não acompanhada por muitos políticos Brasileiros, em exercício de mandatos e os que pleiteiam cargos públicos

As eleições de 2018 serão as mais atribuladas da história do Brasil, devido a tantos escândalos, e o marketing político digital terá papel fundamental para o(a) candidato(a) apresentar às propostas aos eleitores e conquistar votos.

Durante as próximas semanas, vou abordar pontos importantes que todo candidato deve ficar atento, que são: qual o perfil ideal que o eleitor vai buscar nas próximas eleições, qual o tempo ideal para começar a criar a sua imagem política nas redes sociais, quanto tempo isso leva, quais as ferramentas usadas no marketing político digital e finalmente, quais os custos de uma campanha de marketing político digital.

A rejeição a políticos “profissionais” ou os chamados de “carreira” será a maior da história e a conseqüência, será a maior renovação de todos os tempos, isso porque, apesar da população ter uma memória curta dos acontecimentos do passado, a mesma não aguenta mais tanta corrupção. Corrupção essa que, tem sido divulgada pelas redes sociais. Ou seja, todos ficam sabendo, independente das tradicionais redes de comunicação TV, Jornais, Rádios e Revistas.

Esse é o momento para aquela “figura pública”, para não dizer “político novato” ter o seu espaço para mostrar a população, que é diferente dos atuais políticos e que os cargos públicos  possam ser preenchidos por  pessoas comuns, com bons princípios e honestidade. É claro, não podemos deixar de falar da necessidade de uma verdadeira reforma política. Reforma política que seja favorável a população. Não ás propostas atuais. Que ampliam a falsa democracia.

Para abrir a coluna de marketing político, vamos falar sobre o perfil do candidato(a) em alta no Brasil.

O(A) CANDIDATO(A) COMUM

Devido aos grandes escândalos de corrupção que tem acontecido no Brasil, no mundo político, pessoas comuns terão grande aceitação, principalmente aquelas que se já tiverem sua imagem atrelada ao ativismo em causas populares como a segurança pública, saúde, combate à pobreza, minorias, defesas dos animais e direitos dos trabalhadores. Destaque também para os profissionais de gestão como empresários – graças ao sucesso de gestão do Prefeito de São Paulo João Dória e ícones de popularidade entre os brasileiros, como artistas e celebridades – também graças aos sucessos dos parlamentares de Romário e Tiririca.

A grande novidade é a enorme rejeição aos chamados políticos de carreira. Por isso “cidadão”, essa é a sua hora.

O tempo para qualquer candidato é fundamental e para o político que vai fazer marketing digital, é possível trabalhar com muita antecedência, isso porque para divulgar suas ações populares e sociais, você necessariamente não precisa ser político.

O Facebook, maior rede social de perfis e Instagram permitem que os conteúdos sejam inseridos em full time, de forma geograficamente sedimentada e perfilada, dando assim as ações divulgadas, uma grande impressão diretamente no seu público alvo de “aconteceu agora e é importante”.  Proporcionando assim, uma divulgação de não só local, mas a nível nacional. Com isso, de uma forma contínua e crescente, você tem a construção da imagem do candidato.

Já o Youtube é uma importante ferramenta de adesão de imagem e ações, utiliza basicamente vídeos. Trata-se do segundo maior canal de busca na internet, e o candidato aparece “ao vivo e a cores”.

Na eleição de 2018 os eleitores irão buscar informações sobre seus candidatos na internet. Todo candidato terá sua vida vasculhada na internet e os resultados de SEO – Search Engine Optimization, que nada mais é do que técnicas usadas para melhorar o seu posicionamento no resultado de busca orgânica nos sites de busca (Google, Bin, Yahoo, etc), devem ser largamente utilizados na construção da reputação do candidato.

 

Na próxima semana vamos falar sobre “tempo para o marketing político digital”, ou seja, qual o tempo ideal para começar a construir a imagem do candidato.

Roberto Bruce - Coordenador Nacional de Marketing do PRONA

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